Testemunho de um jovem comum, num dia qualquer
Ontem (07/05) minha mãe
foi submetida a uma cirurgia no Hospital Santa Virgínia e a acomodação dela é a
enfermaria. Na enfermaria, normalmente, são dois leitos em um mesmo quarto,
portanto, dois pacientes. Ao chegar ontem no Hospital, deparamos com uma moça
com cara de menina no leito 01, ela usava um colar cervical e tinha sua mãe - a
Dona Vera - como acompanhante. Tomei a iniciativa e perguntei para a Dona Vera
o que ela tinha operado, a mãe disse que ela não tinha operado, tomei novamente
a liberdade e perguntei o que ela tinha e sua mãe disse que nem os médicos e
nem elas sabiam ao exato ainda. Fiquei sem entender e a Dona Vera explicou-me
que em fevereiro sua filha teve - de repente - uma perda de movimentos de todo
lado esquerdo do corpo e foram para o hospital, ela se recuperou e há 16 dias
ela teve uma perda dos movimentos de todo o corpo, de todos os membros. Fiquei
espantado e a mãe dela continuou dizendo que os médicos falaram que é uma lesão
cervical, mas os exames não tem apontado nada e enquanto isso ela fica
internada, fazendo fisioterapia no próprio leito e tem que ter cuidado 24 horas
por dia, pois como ela mesma me disse, "ela tinha virado uma criança
novamente". O nome da menina é Ana Lucia, ela tem 32 anos e não sabe a
gravidade, nem o que será da sua vida daqui pra frente. Ela recebe visitas
diárias do Pe. Márcio ou do Pe. Ronaldo (ele foi hoje) e eles sempre rezam por
ela, pois ela ano passado já teve um AVC e sua vida não tem sido fácil. Eu
fiquei chocado com a situação, pois mesmo com aquele problema ela ria,
conversava e dizia que Deus sabe o que faz e que ela precisa ter paciência
nesse momento, pois ela tem fé e tudo dará certo. Entristecia quando ela dizia
que em junho irá querer ir em uma Festa Junina, que queria sair com as amigas e
voltar para a faculdade mesmo não sabendo quanto tempo ficará deitada naquela
cama, mas enchia-me de orgulho vê-la falando que o tempo irá fazer voltar a
andar, e que não importa o jeito e como, ela só quer viver.
Fui embora do hospital ontem e ao chegar em casa, mexendo na minha mala, vi meu terço, o terço que sempre anda na minha mochila e em qualquer lugar que vou, peguei ele na mão e decidi fazer algo. Dormi e hoje de manhã fui buscar minha mãe no Hospital, ela já estava de alta, chegando no quarto, dei oi para a Ana Lucia e tirei do meu bolso a caixinha com meu terço e disse para ela que tudo irá ficar bem, que eu estava rezando muito, que Deus estava ao seu lado e que esse terço ia ajudá-la a ficar bem. Me emocionei ao vê-la agradecendo inúmeras vezes e com lágrimas nos olhos e eis que então me despedi e fui embora com minha mãe, com a certeza que Deus está abençoando aquela menina, sua força de vontade e garra é fora do comum, um verdadeiro exemplo.
Fico pensando... Reclamamos tanto de coisas simples, não temos nenhuma paciência para algumas coisas e sempre damos valores para coisas que não merecem tanto valor, mas e essa moça? Como será que ela se sente em ter visto hoje a terceira "colega" de quarto indo embora e ela lá, ficando deitada, sabendo que a outra pessoa terá uma vida normal daqui pra frente? Acham que é fácil manter o sorriso, a esperança e a fé nessa situação? Não, mas sabe por que ela mantém tudo isso? Simplesmente por amar a vida e principalmente por amar a DEUS!
E então você jovem que lê essa história, que se martiriza e até se auto flagela quando se depara com um problema normal do cotidiano, que briga com sua mãe, que discute e não entende seu pai, que usa as pessoas e que fica triste e constantemente aflito com coisas "pequenas", o que será preciso para você entender a vida? Um problema de saúde das pessoas que você mais ama? Uma dor irreparável? Não, não será necessário, basta você crer, ter fé, entregar sua vida na mão de Deus e deixar ele ser o guia da sua vida. Se algo não der certo, não tema, não sofra, não era pra ser e com certeza é um sinal de que coisas melhores estão por vir. Faça como a Ana Lucia, não entenda que Deus deu um problema, mas que Deus dá a cura, dá a ti o que for melhor para Ele e para você, pois tudo tem seu tempo. Sorria, seja alegre, verdadeiro, sincero e feliz, pois é assim que Deus quer te ver, foi para isso, para sermos felizes que Deus nos criou. Corra jovem, evangelize, vamos fazer a diferença nesse mundo onde vemos cada vez mais perdição, sofrimento e angústias. Vamos promover a paz e a felicidade, vamos fazer a diferença na vida de um irmão.
Peço para aqueles que rezam a noite, ou durante o dia, que coloquem o nome dessa menina, de sua mãe (uma guerreira e abençoada) e de sua família em suas intenções, sei que não estou pedindo demais e que com certeza com muitas orações Deus nos ouvirá e ela ficará bem.
Fui embora do hospital ontem e ao chegar em casa, mexendo na minha mala, vi meu terço, o terço que sempre anda na minha mochila e em qualquer lugar que vou, peguei ele na mão e decidi fazer algo. Dormi e hoje de manhã fui buscar minha mãe no Hospital, ela já estava de alta, chegando no quarto, dei oi para a Ana Lucia e tirei do meu bolso a caixinha com meu terço e disse para ela que tudo irá ficar bem, que eu estava rezando muito, que Deus estava ao seu lado e que esse terço ia ajudá-la a ficar bem. Me emocionei ao vê-la agradecendo inúmeras vezes e com lágrimas nos olhos e eis que então me despedi e fui embora com minha mãe, com a certeza que Deus está abençoando aquela menina, sua força de vontade e garra é fora do comum, um verdadeiro exemplo.
Fico pensando... Reclamamos tanto de coisas simples, não temos nenhuma paciência para algumas coisas e sempre damos valores para coisas que não merecem tanto valor, mas e essa moça? Como será que ela se sente em ter visto hoje a terceira "colega" de quarto indo embora e ela lá, ficando deitada, sabendo que a outra pessoa terá uma vida normal daqui pra frente? Acham que é fácil manter o sorriso, a esperança e a fé nessa situação? Não, mas sabe por que ela mantém tudo isso? Simplesmente por amar a vida e principalmente por amar a DEUS!
E então você jovem que lê essa história, que se martiriza e até se auto flagela quando se depara com um problema normal do cotidiano, que briga com sua mãe, que discute e não entende seu pai, que usa as pessoas e que fica triste e constantemente aflito com coisas "pequenas", o que será preciso para você entender a vida? Um problema de saúde das pessoas que você mais ama? Uma dor irreparável? Não, não será necessário, basta você crer, ter fé, entregar sua vida na mão de Deus e deixar ele ser o guia da sua vida. Se algo não der certo, não tema, não sofra, não era pra ser e com certeza é um sinal de que coisas melhores estão por vir. Faça como a Ana Lucia, não entenda que Deus deu um problema, mas que Deus dá a cura, dá a ti o que for melhor para Ele e para você, pois tudo tem seu tempo. Sorria, seja alegre, verdadeiro, sincero e feliz, pois é assim que Deus quer te ver, foi para isso, para sermos felizes que Deus nos criou. Corra jovem, evangelize, vamos fazer a diferença nesse mundo onde vemos cada vez mais perdição, sofrimento e angústias. Vamos promover a paz e a felicidade, vamos fazer a diferença na vida de um irmão.
Peço para aqueles que rezam a noite, ou durante o dia, que coloquem o nome dessa menina, de sua mãe (uma guerreira e abençoada) e de sua família em suas intenções, sei que não estou pedindo demais e que com certeza com muitas orações Deus nos ouvirá e ela ficará bem.
“E tudo o que vocês na oração pedirem com fé, vocês receberão." (Mateus 21:22)
Conto com vocês.
Fernando Henrique
Gonçalves
Grupo de Jovens Persevera
Comunidade N.S do Carmo
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